segunda-feira, 5 de abril de 2010

Foi assim que fiquei...

Receber uma notícia que alguém que nós já conhecemos foi assassinado, é no mínimo arrepiante!
Uma família muito simpática e o senhor que morreu era um empresário muito conhecido em Curitiba, no Brasil.
Lembro-me, em Setembro de 2005, de irmos todos almoçar a um restaurante e depois puseram-me a conduzir até casa deles, com a mulher dele do lado do passageiro, a dar-me indicações. Nunca me esqueci desse dia. Estava frio e ainda fiquei no sofá, tapadinha com uma manta e os pés ao pé de um aquecedor, a beber chocolate quente. Foi muito bom. Foram todos muito simpáticos.
Ele morreu 2ª feira passada, na Baía, com vários tiros, a poucos metros da mulher.
Ela ainda ouviu uma voz antes dos tiros e reconheceu, mas ainda não consegue associar a quem. Bateram-lhe com qualquer coisa acima da sobrancelha, perdeu os sentidos e acabou com um olho negro.
Está em estado de choque e anda a tomar comprimidos para os nervos. Eu também teria ficado traumatizada...
Ele andava a ser ameaçado e só verificaram isso agora. Mas quando os meus pais foram nadar com eles, numa cachoeira há umas semanas, ele tinha uma marca negra, redonda, um pouco acima do peito, como se tivesse tido algo apontado, com força, durante algum tempo. Uma arma, talvez...
Os meus pais acharam que havia alguma coisa de diferente nele, que andava mais nervoso, mas nunca imaginaram que isto podia acontecer. Nunca pensamos que este tipo de tragédias poderão acontecer a quem nos é próximo.
A mulher diz que ele chegou a comentar que estava farto de esperar pelo dinheiro de um terreno e ela diz que ele andava nervoso por causa disso. Provavelmente tem alguma coisa a ver com isso. Seja como for, a família não deve sentir-se segura agora.
Resta saber se a Polícia irá por um ponto final nesta história e descobrir quem fez isto...ou se fica como muitos ficam : Sem ser-lhes feita justiça!

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