sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Hachiko...uma história de lealdade





"Hachi - A Dog's Story" é um filme baseado em factos reais e que me deixou emocionada. Fez-me sentir vontade de ir a casa abraçar o meu cão. Fez-me sentir aquele nó na garganta, fez-me pensar nas vezes que o deixo sozinho, quando podia estar comigo (mesmo a cheirar mal). Se ele consegue suportar tudo em mim, porque não posso suportar durante um bocado o cheiro dele quando está sujo? Quantas vezes ele já esteve comigo e suportou-me, quando eu estava mesmo "porca" da cabeça aos pés...Pois é. Ele ama-me incondicionalmente e eu não tenho feito o mesmo em relação a ele.
Este foi um filme que me fez pensar e acredito que toda a gente que o viu e verá, pensará também no amor e lealdade que os animais conseguem ter para com os seus donos e quem sabe passarão a dar-lhes mais valor.
Esta é uma história que começa em 1924, em que Hachiko foi trazido para Tóquio pelo seu dono Hidesaburo Ueno, um professor do departamento de agricultura da Universidade de Tóquio.
O professor Ueono, que sempre adorou cães, deu-lhe o nome de Hachiko (diminuitivo Hachi).
Hachiko acompanhava Ueono desde a porta de casa até à estação de comboios de Shibuya, que não ficava muito longe de casa e voltava ao final do dia para acompanhá-lo até casa.
A visão dos dois, que chegavam à estação de manhã e voltavam juntos para casa, à noite, impressionava profundamente os transeuntes.
A rotina continuou até Maio do ano seguinte, quando numa tarde, o professor não voltou, como era habitual.
A vida feliz de Hachiko foi interrompida por um acontecimento muito triste, apenas um ano e quatro meses depois. Ueno sofrera um AVC na Universidade naquele dia.
No dia 21 de Maio de 1925 o professor sofreu um derrame súbito durante uma reunião e morreu. A história diz que na noite do velório, Hachiko que estava no jardim, partiu a porta de vidro da casa e fez o seu caminho até à sala, onde estava o corpo e passou a noite deitado ao lado do seu mestre, recusando-se a ceder.
Outro relato diz que na altura de serem colocados vários objectos particularmente amados pelo falecido no caixão, com o corpo, Hachiko pulou para dentro do caixão e tentou resistir a todas as tentativas de removê-lo.
Mas é depois disto que a parte realmente triste da história começa.
Depois que seu dono morreu Hachiko foi levado por familiares para viver em Asakusa, a leste de Tóquio, mas ele fugiu várias vezes e voltou para a sua antiga casa.
Depois de ter passado 1 ano e ele ainda não ter-se acostumado à sua nova casa, foi dado ao ex-jardineiro do professor Ueno que já conhecia Hachi desde que era cachorrinho, mas não adiantou de nada, porque voltou a fugir.
Só quando se apercebeu que o seu dono já não morava na antiga casa é que passou a ir esperá-lo todos os dias, fora da estação de comboios, à espera que ele voltasse para casa.
Todos os dias ele ia e procurava a figura do seu dono entre os passageiros, saindo só quando as dores ou a fome o obrigavam. Essa foi a sua rotina, dia após dia, ano após ano.
A figura permanente do cão à espera do seu dono, atraiu a atenção de algumas pessoas. Muitos deles frequentadores da estação de Shibuya, que já o tinham visto com o professor, ficaram tocados e passaram a trazer petiscos e comida para aliviar a sua vigília.
Por 10 anos contínuos Hachiko aparecia ao final da tarde, precisamente no momento do desembarque de passageiros na estação, na esperança de reencontrar-se com o seu dono.
Uma foto de Hachiko apareceu numa enciclopédia sobre cães, publicada no exterior.
No entanto, quando um grande jornal nacional assumiu a história de Hachiko, todo o povo Japonês ficou a saber sobre ele e tornou-se numa celebridade.
A sua devoção à memória de seu mestre impressionou o povo Japonês e tornou-se modelo de dedicação à memória da família. Pais e professores usavam Hachiko como exemplo para educar as crianças.
Em 21 de Abril de 1934, uma estátua de bronze de Hachiko, foi erguida em frente ao portão de bilheteira da Estação de Shibuya, com um poema gravado num cartaz intitulado "Linhas para um cão leal".
Mas essa fama repentina pouca diferença fez na vida de Hachiko, pois ele continuou exactamente da mesma maneira.
Todos os dias ele partia para a estação e esperava lá pelo professor Ueno para voltarem para casa. Em 1929 ele tinha contraído um caso grave de sarna que quase o matou.
Devido aos anos passados na rua, ele estava magro e com feridas das lutas com outros cães.
Uma das suas orelhas já não se levantava e estava com uma aparência miserável.
Não parecia aquela criatura forte que tinha sido. Podia ser confundido com qualquer cão rafeiro.
Envelheceu, tornou-se muito fraco e sofria de problemas no coração (heartworms).
Na madrugada de 8 de Março, com 11 anos, apareceu morto numa rua lateral à estação de Shibuya.
No dia 8 de Abril é realizada uma cerimónia solene na estação, em homenagem, à história do cão leal.
A lealdade dos cães da raça Akita já era conhecida pelo povo Japonês há muito tempo. Numa certa região do Japão, são incontáveis as histórias de cães desta raça que perderam as suas vidas a defenderem a vida dos seus donos.
Onde quer que estejam e para onde quer que vão, têm sempre um dos olhos voltados para aqueles que cuidam deles. Por causa desse zelo, o Akita tornou-se Património Nacional do povo Japonês, tendo sido proibida a sua exportação.
Se algum proprietário não tiver condições financeiras de manter o seu Akita, o governo Japonês assume a sua guarda.
Mas termino dizendo que não são só os Akita que têm essa capacidade de lealdade, de protecção, de amor incondicional.
Muitos animais têm essa capacidade. Quase todos, aliás.
E espero que esta história toque muitos corações e que pensem no sofrimento dos animais que são abandonados pelas famílias, que deitam fora essa lealdade e a possibilidade de verem esse amor incondicional.
Um amor verdadeiro e incondicional nunca morre e os animais têm-nos mostrado isso ao longo dos séculos. Não é só o Hachiko que é um herói.
Existem milhões de heróis como ele, só que infelizmente não foram todos condecorados pela sua coragem e lealdade.
A todos esses, eu baixo a minha cabeça, em reverência, porque a merecem.
E sabendo que existem seres humanos que não merecem qualquer reverência, por não saberem o que é ter um sentimento de protecção e amor para com os outros, a todos esses, digo-lhes que aprendam ao ver um testemunho como este e não endureçam mais o coração, porque...
Porque as histórias de amor valem sempre a pena serem contadas e vale a pena dar amor sem esperar nada em troca.
A recompensa chega sempre...

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Quando menos se espera...

Tenho muitos defeitos, mas um deles é este:
Quando uma parede de betão parece estar prestes a cair-me em cima, a tendência é deixar-me ficar, triste, à espera do meu destino mortal, sem vontade de acreditar que talvez a parede caia longe de mim...
Mas a verdade, é que tal como esta planta, que conseguiu brotar de uma parede, sem recursos aparentes, nós também conseguimos renascer, mesmo quando tudo parece indicar o contrário! Vale sempre a pena ter esperança!
Enfraqueci...eu sei. A minha fé não foi mais forte desta vez. Falhei neste teste, mas o importante é que aprendi.
Os testes da vida servem para isso mesmo. Quer sejamos vencedores ou não, aprendemos sempre uma lição e por vezes até passamos a ver a vida com outros olhos.
Aprendi que temos de ser mais pacientes, descansar em Deus, o que nem sempre é fácil, como foi este meu caso. No fundo eu devia saber que Ele ia encontrar uma solução, mas tive medo e congelei.
Ontem foi um dia muito difícil, tentei aguentar as lágrimas...
E como eu queria chorar! Chorar tanto...
Os olhos ficaram vermelhos, o peito dorido por aguentar a dor cá dentro...
E quando menos esperava, ouvi a voz que me deixou mais calma, que me deu novamente esperança.
Senti-me amada ontem...
E agradeço a Deus por isso, por todos, por tudo!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Desejo de pipocas...


Quentinhas, estaladiças...ligeiramente doces ou então ligeiramente salgadas.

É assim que gosto delas e hoje apetecia-me comer pipocas...

Um cantinho feito de amor...


Sinto saudades da Primavera...
Do céu, das flores...
Do calor humano...
Mas...
Sinto ainda mais saudades de ti, meu amor...
Que me aqueces a alma e o corpo...
Calor que me faz transpirar...
E sonhar...
Sonhar acordada com o dia em que...
Vestida com seda me aconchegarei nos teus braços...
E os nossos olhos brilharão com aquela intensidade que tu sabes...
Adoro as tuas mãos e as minhas mãos não conseguem ficar sem te tocar...
Fomos feitos um para o outro...
Amo-te!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Liberdade...


Já me disseram que esta foto merecia um prémio...
Sim, realmente conseguiram captar um momento feliz!
Eu e as minhas irmãs a fazermos uma coisa que adorávamos fazer, mesmo com algumas experiências de joelhos esfolados!
Corríamos pela estrada abaixo a grande velocidade e dávamos aqueles saltinhos típicos de crianças, que por momentos nos faziam sonhar que podíamos voar sozinhas...
A minha mãe por vezes tinha a mania de fazer vestidos iguais para as três e nem somos gémeas!
Naquele tempo podíamos vestir qualquer coisa e não perdíamos tempo a olhar para o espelho. Nem nos passava pela cabeça que alguém poderia criticar seja o que for. As nossas vidas estavam demasiado ocupadas com sonhos de criança.
Levávamos coisas para o meio do mato e fazíamos a nossa casa. Até uma vassoura levávamos e nem havia muito para varrer, tirando um monte de folhas misturadas com terra.
Fingíamos tanta coisa...e a imaginação não parava! E no dia seguinte, já tínhamos a agenda cheia de ideias outra vez!
À medida que fomos crescendo, a magia das casas no meio do mato foi perdendo a piada e voltámo-nos para o mar.
Éramos as sereias do local. Passávamos horas dentro de água, talvez na esperança de começarem a aparecer escamas...
Levávamos pão para dar aos peixes e com uns sacos de mercearia ainda apanhámos muitos, mas acabávamos unânimemente por deixá-los voltar para a sua casa.
Afinal, se fossemos peixes, gostaríamos de viver dentro de um saco de plástico? Pois...claro que não!
Agora lembrei-me das vezes que passei vergonha, ao ver a minha mãe a aparecer por detrás das rochas e descer as escadas até à piscina, vermelha, furiosa, porque ainda não tínhamos ido para casa! E o pessoal olhava e nós a tentarmos disfarçar, passarmos despercebidas, mas sem resultado. Era mesmo a nossa mãe e tínhamos que voltar para a realidade de sermos crianças e não sereias sem pai nem mãe.
Mas ainda bem que ela aparecia. A verdade é que a nossa vontade de ir para casa era pouca.
Bolas, eram 2 km sempre a subir, a pé!
Quem tinha vontade disso?! A descer todos os santos ajudam!
Os atalhos foram durante algum tempo a solução, mas logo por azar, eram ainda mais enclinados!
Passámos a ir pela estrada e algumas vezes ainda tínhamos a sorte de alguém parar para nos dar boleia! É claro que só aceitávamos boleia de quem conhecíamos!
Até nos Açores os pais ensinam os filhos a não aceitarem facilidades de estranhos!
Olhando para trás, lembro-me de detalhes tais como ir comendo amoras que eram apanhadas pelo caminho e depois a minha irmã sair-se com "quero uma pizza!!!" e era isso que lhe dava forças para chegar a casa e não ficar sentada no meio da estrada, como uma desistente de uma maratona, mais morta que viva!
Apoiávamo-nos umas às outras nessas alturas críticas...
Em casa, nem sempre, sabem como é...guerras entre irmãs. Uma era sempre mais preguiçosa e as outras ficavam revoltadas com tanta injustiça!
Por isso é preciso aprender com essas recordações e tentar ser o mais justa possível. A minha mãe nem sempre o foi, mas ninguém é perfeito.
O trabalho dela está feito, já sou uma adulta e agora está na hora de ser eu a fazer esse trabalho com a minha vida.
Que um dia eu possa contar todas estas histórias aos meus filhos e um dia quero levá-los a sentir a aventura e emoção de andar como uma criança deveria poder andar.
Em liberdade para experimentar, para cair, para aprender...no meio da natureza, onde tudo é uma novidade, se soubermos aproveitar cada momento!

Conto com isso...


O que me dá ânimo para ultrapassar certas coisas é também isso. A minha fé. Saber que tenho ao meu lado um Deus grande e temível. Ajuda-me a lutar e quando já não tenho forças, ergue os meus braços e relembra-me de que não estou sozinha.
Relembra-me de que não posso descer ao nível daqueles que só querem o meu mal, que não têm o mínimo de respeito pelo seu próximo, que na verdade só acordam no dia seguinte pela misericórdia de Deus, porque a justiça não deve ser feita por mim, mas "a vingança pertence ao Senhor". E Ele recompensa aqueles que agem desta forma.
Ele sabe o quanto é difícil vivermos no meio de pessoas corruptas, como é difícil sermos humilhados e não pagarmos na mesma moeda.
No Antigo Testamento dizem que é "olho por olho e dente por dente", mas Jesus veio para abolir a maioria das coisas "ordenadas" anteriormente e passou a ordenar que perdoássemos e que amássemos o nosso próximo como a nós mesmos.
É muito difícil...
A nossa natureza diz-nos que devemos fazer essa pessoa sofrer, o nosso lado mau vem ao de cima e a raiva e o ódio tomam conta de nós...
Por isso é que Deus diz que recompensará aqueles que não se vingarem e deixarem a vingança nas mãos Dele, porque a Seu tempo fará justiça.
Imaginem a coisa assim : Estão num centro comercial, apesar do ar condicionado, está um calor de rachar, estão a passear e o vosso filho está há horas a dizer que quer um gelado, está ansioso e irrequieto.
Finalmente compram-lhe o gelado, quando por vocês passa uma criança, olhos tristes...a tentar desviar o olhar do gelado.
O vosso filho olha para essa criança, vai a correr atrás dela e oferece-lhe o gelado sem o ter provado, sequer.
E daquele rosto triste nasceu um sorriso...
Que pai não ficaria orgulhoso ao ver isso?
Eu iria logo comprar-lhe um gelado maior do que aquele por ter tido essa generosidade e amor para com uma criança que não conhecia e no fundo por ter confiado em mim, que não o deixaria sem recompensa.
O nosso Pai do Céu é assim. Ele quer que confiemos Nele desta forma e para isso é preciso termos fé. É preciso sermos pacientes. É preciso não guardarmos rancor. E talvez muitas lágrimas tenham de cair de nossos rostos até vermos a justiça a ser feita, mas não devemos desesperar.
Estou a escrever estas coisas para ficarem gravadas aqui e no meu coração...
Hoje já pensei em fazer coisas horríveis, tipo prender essa pessoa ao chão, passar com o carro por cima dos joelhos dele bem devagarinho, ouvir as rótulas a estalarem juntamente com os gritos de dor, parar e perguntar se ele está bem, se precisa que eu passe outra vez.
Certa altura, essa pessoa falou mal de mim quando eu parti uma perna e disse que eu não tinha dores e que podia vir trabalhar, que se eu não fosse malandra, é o que faria. Sugeriu mesmo que eu estava a fingir estar com muitas dores, quando nem foi ao hospital visitar-me e comprovar as suas suspeitas.
Digam-me lá : Não seria uma vingança boa partir-lhe alguns ossinhos e depois perguntar-lhe se ele não quer vir trabalhar, que aquilo não é nada, que está a ser um mariquinhas?
Pois era...mas infelizmente, não devo.
Não é que não pudesse...porque até tenho estômago para isso!
Eu sou mesmo capaz de perder a sensibilidade no que respeita a pessoas assim...
Como diz a Bíblia : "Irai-vos, mas não pequeis". Pecaria se na verdade lhe partisse as pernas, mas como não parti, ainda estou na graça de Deus.
Ele fará justiça por mim...
Parte-as por mim!!! ( ok, ok...fica ao Teu critério! )

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Tranquila...


Eram 12h20 e entrei no avião de volta ao Faial. Fechei os olhos. O sono era muito. Adormeci. Acordei para comer uma sandes de fiambre de peru com queijo derretido. O mesmo de sempre. Voltei a fechar os olhos e sentia o sol quentinho a bater-me no braço. A viagem foi calmíssima e em vez de 12.000 metros de altitude, desta vez fomos a 800 metros. Porquê, não sei, mas foi bom ver o mar, os navios, as ilhas...e a ilha do Pico, com neve. Abençoado piloto e abençoado tempo, que estava óptimo! Em Lisboa choveu e o frio...bem, acho que não caiu lá muito bem desta vez, porque estou contipada, mas foi bom estar em Lisboa, receber miminhos do meu amor, matar saudades...
Ver os olhinhos dele, apaixonado por mim, é a melhor coisa que podia ter...e tive!
Fomos ao "nosso" restaurante chinês, vimos uma empregada de lágrima no canto do olho (maus tratos psicológicos por parte dos cozinheiros possivelmente), mas a comida estava óptima! Adorei.
Depois fui a um restaurante japonês e aí o caso mudou de figura, no meu caso. Já enfiaram uma daqueles shushis de arroz com umas coisinhas no meio, na boca? Oh my God...
É grande, adocicado, frio, o arroz estava seco...e conseguir engolir aquilo?! Engoli dois...e o terceiro, tive que "oferecer", porque senão ia ter de ir a correr para o wc vomitar. A certa altura comecei mesmo a ficar maldisposta.
Não, não estou a exagerar. Realmente é verdade quando dizem que o sushi ou adora-se ou detesta-te. Bem, eu detestei.
Mas as comidinhas quentes deles são muito boas. Ainda bem que havia algo quentinho para me aconchegar o estômago, senão ia ter o dia estragado. Quando voltarmos lá, vou fugir do sushi, ah isso vou, mas o resto será benvindo!
Estou curiosa para ver a cara da minha filhota quando provar...e será que vai adorar, ao contrário da mãe?
Ainda tenho muitas coisas para ver, descobrir, provar, saborear...e sempre acompanhada! : )
Veremos o que a vida nos irá trazer...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Arco do Triunfo...

Lembro-me de passar por lá há muitos anos. Era pequena. Agora vem-me ao pensamento que vou poder passar por ele muitas vezes...
O dia aproxima-se em que estarei a entrar num avião e ir ao encontro do meu amor...
O tempo não está muito bom, por isso estou um bocadinho ansiosa. Não gosto nada de aviões, como sabem e muito menos viajar com mau tempo.
Vou levar um livro para ler, mas aposto que não vou ler nada. Se a viagem não for calma, vou fechar os olhinhos e esperar pelo destino, que espero que seja Lisboa e não o meio do oceano Atlântico.
Fico enjoada, branca, esverdeada...e ai daquele que se lembrar de abrir uma daquelas toalhitas de limpeza! Eu...eu...
Pois...
Vou fazer o quê se o homem quer limpar as mãos?
Mas digo-vos, é um cheiro tão forte que é quase impossível aguentar o vómito algures no esófago...
Tenho de cantarolar na mente uma música que me acalme e que me leve para sítios lindos, onde eu esteja com os pés no chão, em segurança. É difícil manter a concentração, mas eu bem que tento!
Ó amor...porque tinhas que viver tão longe de mim? Será que isto é uma forma que Deus encontrou para eu perder o medo de aviões?
Não está a resultar "ainda", por isso vamos ver como corre desta vez!
Que mais uma vez Deus esteja a segurar aquele avião e nos proteja a todos!
Amén (so be it...assim seja)!!!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Debaixo da cama...

Quando eram pequenos nunca tiveram a sensação que poderia haver alguém debaixo da cama para vos agarrar os pés, quando os pusessem no chão?
Eu e as minhas irmãs, talvez por não termos mais nada para fazer, às vezes brincávamos que havia um monstro debaixo das nossas camas! E chegávamos a ficar em silêncio profundo para ouvir qualquer som estranho, até que adormecíamos profundamente.
Eu sempre partilhei o meu quarto com uma das minhas irmãs e havendo duas camas, quando ela queria ir para a sua, tinha que saltar para a minha e depois dava um salto enorme, só para não pôr os pés à beira da sua cama e fazer a aterragem directa na cama! Heheheh!
E quando por alguma razão ela não conseguia, ouvia-se um daqueles gritos rápidos e agudos, típicos de crianças. E depois de estarmos deitadas, ríamos imenso com essas tolices. Quando se é criança, a imaginação flui com muita facilidade. Imaginar uma coisa que não existe e torná-la real, por exemplo!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Perfume Chanel...

Um funcionário de uma empresa que fornece papel higiénico e produtos de limpeza, esteve cá esta manhã (nunca o tinha visto na vida) e mesmo com medo de represálias, ganhei coragem e tirei-lhe esta foto! O que queria mesmo era conseguir uma foto de frente (porque iam compreender a razão do meu choque), mas quando pedi a alguém (sim, fui mesmo pedir a alguém), disseram : "Euuu? Ainda me arrebenta com a máquina!" Que mauzinho, pois é...
Breve descrição : Baixinho, menos de 30 anos e não tinha um único dente na boca (usa placa concerteza e deve ter-se esquecido dela, às tantas).
Estão a ver aquela ilusão óptica de que o nariz de um desdentado parece querer descair e tocar no queixo? Pois...tal e qual!
Mas nem foi isso que me chocou. O que me chocou ainda está por contar...
Entrou aqui, pendurou os seus dois casacos, um em pele (que chique!) e outro em ganga. Usava um fato de treino e calçava uns ténis.
Tinha ar de quem não tinha os parafusos todos, mas coitado, pensei eu. Ao menos não anda nu.
Enfim, segundos após o strip, estes dois quartos encheram-se de um perfume, que era tudo menos Chanel para homem!
Cheirava tão mal, tão mal, que sozinha aqui dentro deste cubículo, não foi preciso uma brisa para me aperceber que a coisa estava mal para aqueles lados.
Veio fazer uns furos na casa de banho para pendurar uma caixa com toalhas de mãos, mas nem isso conseguiu fazer. Tiveram que chamar alguém para o ajudar. Falta de jeito, talvez.
Agora imaginem o que senti quando ele teve que vir aqui ligar a coisa à luz! Baixou-se mesmo ao meu lado, praticamente vi-lhe o rego...e o cheiro vinha de lá, dos pés, nem sei bem!
Acho que não respirei bem logo após esse curto espaço de tempo!
Mal saiu, abri logo a janela. Era impossível não abrir.
Além disso, quem estava a ajudá-lo devia conhecê-lo, porque fartou-se de gozar com ele, que era o rapaz mais trabalhador desta ilha e arredores...e o rapaz só ria! "Hihihihi..."
Já sabem como eu sou. Fiquei vermelha e não me aguentei. Ri...ri...ri...silenciosamente, sem grandes escândalos, claro...e sempre aqui no meu cubículo!
Não queria ofender o rapaz. Acho que nem se apercebeu que passei parte da manhã semi bem disposta por causa dele!
Mal entrei aqui depois do almoço, ele estava a vestir os casacos, fez um grande sorriso para mim e disse "até qualquer dia!"
Até qualquer dia? Que simpático!- pensei eu.
Mmm...virou moda...os baixotes andam aí! Tenham medo...tenham muito medo! Hehehe!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Recordações de um tempo...



Esta foto traz-me recordações de outros tempos...
Tempo em que era menina e ficava de noite em casa dos meus avós ou então tias.
Dormia numa cama com colchão de palha. Lembro-me de quando me mexia, fazia um barulho esquisito, da palha a roçar contra o lençol e por vezes até me picava a pele!
Mas se ficasse bem quietinha, até que se dormia muito bem! : )
Lembro-me de ajudar as minhas tias a mudarem fraldas aos bébés delas. Sempre adorei crianças e comecei a fazer de babysitter aos 8 anos.
As fraldas eram de pano e usavam-se alfinetes para as prender. Nunca espetei nenhum bébé. Era sempre muito cuidadosa. O cheiro das fraldas eram muito mais insuportáveis do que agora. Agora os pais são abençoados, apesarem de não darem por isso. Viva a Dodot! : )
Lembro do chão de madeira e ouvir ranger sempre que se dava um passo. Lembro-me de pensar se havia o perigo de irmos parar ao andar de baixo, por isso havia sítios em que passava muito devagarinho! Medo de criança, sabem como é. Mais vale prevenir. Era muito nova para morrer...
Lembro do silêncio quebrado com o passar de um tractor ou o cão a ladrar, do vizinho. Sentir o cheirinho a café vindo da cozinha enquanto me vestia. Apesar de nunca ter sido fã de café ou bebidas quentes, aquele cheirinho fazia-me sentir bem. Pão, queijo e café. Fruta : bananas. Não me lembro de ver outro tipo de fruta na mesa.
Maçãs, talvez.
Lembro de uma macieira plantada não sei por quem, que ficava atrás de uma casa de pedra e dava maçãs tão pequeninas e azedas, tal como eu gosto e quando dava uma dentada, a maçã por dentro tinha uma cor rosa e branca. Achava piada. Comi muitas para ver se eram todas assim. Acho que um dia cheguei mesmo a ficar com dor de barriga, logo a árvore ficou sem ver-me uns belos tempos!
Gostava de vê-la cheia de folhas verdes com aquelas maçãs minúsculas vermelhinhas. Sempre gostei de apreciar esse tipo de coisas. Acho que a natureza é uma coisa linda!
É bom ter estas recordações...boas recordações.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Sexta-feira...





A parte melhor é quando nos vamos deitar e sabemos que não temos de acordar cedo no dia seguinte!
A parte pior é quando o relógio biológico, o grande despertador humano, não deixa! Grrrr...

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Há trabalhos que não compensam...


Esta foto fez-me rir, mas depois de pensar na verdadeira questão, vi que nem há razões para isso.
Já passei por situações embaraçosas, relativas a assédio sexual no trabalho e só aconteceu porque vivemos num mundo imoral, onde as pessoas perderam qualquer noção de respeito e bom senso.
Homens que não respeitam a aliança que usam e nem lhes interessa se nós usamos uma ou não! Há alguma outra forma de parecerem mais machos? Estúpidos, talvez...
Porque não pensam em coisas que só prejudiquem a eles mesmos? Mas não dá...
Há sempre quem fique magoado no meio disto.
O egoísmo das pessoas, leva-as a quererem só o seu prazer e a esquecerem o amor (porque dá muitas dores de cabeça).
Nem ia adiantar-me muito a falar sobre este assunto, mas lembrei-me de uma das minhas piores experiências pessoais relativamente a assédios.
Uma delas foi inclusivamente grave, porque senti-me completamente abandonada e desesperada e havia gente (homens) na rua, que viram a minha aflição e simplesmente "cagaram" nisso. É a única expressão que me ocorre para descrever o que fizeram.
O que me salvou foi a minha colega ter chegado. Assustou-se, mas antes de sair fez questão de me dizer baixinho : "Não te apanho aqui e agora, mas apanho outro dia!"
Eu tinha partido a perna nesse ano, ainda andava com canadianas...e ia haver uma feira de cavalos e gado nas próximas semanas e eu estava até com medo de ir lá. Andei sempre com medo que tentasse alguma coisa, mesmo na minha própria casa.
Enviava-me sms nojentos, que apagava, mas disse-lhe que os tinha todos e que ia mostrar à mulher dele se ele não me deixasse em paz. Nem isso o demoveu.
O estupor é casado, tem 2 filhos, a mulher é auxiliar educativa, na mesma escola onde a minha filha anda e supostamente é visto como um homem "honesto", que até vai às festas de Natal dos filhos.
Mas continuando, uns dias depois do ocorrido, um advogado ligou ao dito cujo.
Ele só dizia "eu só tava a brincar, eu só tava a brincar com ela"...e o advogado responde : "Mas a minha cliente não gosta desse tipo de brincadeiras e aliás, se o senhor lhe dirigir a palavra mais uma vez ou a incomodar, eu próprio irei falar com o seu patrão, contar-lhe o que se passou e ser-lhe-á posto um processo disciplinar em cima, no mínimo, porque a Polícia não está fora de hipótese." Quem o viu a atender a chamada, disse que ele até gaguejava!
O meu amigo também o foi avisar (em frente aos seus colegas) de que tentativa de violação dava direito a um grande enxerto de porrada e que ele não tentasse outra vez, porque da próxima podia não ter a mesma sorte.
Bem, os colegas não viram aquilo com bons olhos e acho que ninguém aqui dentro veria com bons olhos a violação de uma mulher. Eles pensam que homem que é homem consegue o que quer sem forçar ninguém.
Não sei o que lhe disseram, mas nos dias seguintes devem tê-lo feito sofrer humilhações. Ouvi dizer que sim...
Contei o que se passou à minha mãe, que ficou indignada e disse para eu falar com o meu patrão. Não lhe contei nada. Não me sentia à vontade para me expôr dessa forma.
Além disso ele acabou por saber dias mais tarde e só me disse : "Devias ter-me ligado, essas coisas não permito aqui, essas faltas de respeito..."
Não lhe respondi, mas pensei : Faltas de respeito?! Se a minha colega não aparecesse (por acaso - apesar de não acreditar em acasos), o homem teria consumado o crime de violação!
Mas pronto, o mal já estava feito e eu ia ficar como sendo a causadora de um despedimento de um pai de família, esse assunto iria começar a correr na boca de toda a gente, iria haver discussões familiares por minha causa, eu ainda iria ser vista como alguma devassa que o provocou (as pessoas conseguem ser cruéis), por isso pus esse assunto nas mãos de Deus e acabou por se demitir dois dias depois, sem eu ter mexido uma palha!
Eu só deixei esse assunto assim, porque se até o meu pai pensou que eu poderia tê-lo provocado, o que não pensaria o resto desta ilha? "Alguma coisa ela deve ter feito...", ela que se entenda com o .....(patrão). Foram essas palavras que disse à minha mãe.
Foi muito difícil não sentir que o meu pai não quis fazer o que qualquer pai faria.
Proteger a sua filhinha, sair de casa mal soubesse do sucedido e vir lutar por mim, pela minha honra...
Não aconteceu nada disso. E aposto que muitas mulheres passam por situações idênticas.
São os de fora que lhes dão apoio e os que obrigatoriamente deviam apoiar e amar, são aqueles que mais as desiludem...
Há sentimentos que adoraríamos automaticamente banir do nosso coração, para não sofrermos.
Há coisas impossíveis, não há?

Um dia cheio de amor...


Dia 14 de Fevereiro :"Dia dos Namorados", "Dia de S. Valentim" e as pessoas andam atarefadas à procura do presente ideal para a sua cara metade.
Incrivelmente transformam-se, por vezes parecendo mesmo um milagre, porque subitamente querem agradar.
"Antes não era assim", poderão pensar.
Imagino um casal que já não recebe um carinho um do outro há muito tempo e de repente, no dia de S. Valentim, trazem uma caixinha de chocolates ou um ramo de rosas vermelhas!
Mas esse dia especial obriga-as a isso.
Algumas anseiam por esse dia e outras andam apavoradas porque não sabem o que vão oferecer. Até faz lembrar o Natal!
É um dia lindo, isso é verdade, cheio de corações, rosas vermelhas, jantares à luz de velas e para as mais sortudas, até um pegar no colo até à cama...
Mas eu acho que só quando temos em mente de que um dia assim não devia ser necessário ser gravado num calendário, é que se consegue disfrutar dele ao máximo.
Fazer desse dia um dia inesquecível, sim...mas porque é uma celebração ao amor!
As pessoas não deviam precisar de serem lembradas de que o amor existe...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Começar o dia com sentido de humor...


Pois, já devem ter reparado que estou mais bem disposta hoje! : )
Não vou escrever sobre caracóis, embora até pudesse, tendo em conta que tenho tido uma praga deles à volta de casa.
Até a ração dos gatos não escapa!
Deixam uma coisa nojenta por onde passam e neste caso, por cima da ração dos animais, que depois não a comem!
Se ao menos eu comesse caracóis...dava-lhes algum uso!
Continuando, encontrei esta foto enquanto pesquisava qualquer coisa no Google e senti logo uma vontade de ir atrás de um tipo que começou a trabalhar aqui há poucos meses para lhe tirar uma foto da cara! Hahahaha...até começo a rir só de imaginar se conseguisse! O que eu faria com aquela foto!
Pois é...colava a foto na cara deste caracol e depois de alguns segundos de inspiração (não seria preciso muito tempo), escreveria sobre o seu dia a dia aqui!
Mas vou escrever sem foto, na mesma!
O homem chama-se Victor, tem 1,55 m (pechinchiiiinho), 30 e poucos anos, tirou carta de condução de pesados há pouco tempo e como não tinha dinheiro para a pagar, o meu patrão disse-lhe que ele podia trabalhar aqui para pagar a dívida.
Lembram-se daquele programa hilariante "Allô allô"? "Whatta bigga mistaika to maika!"
O problema é que ele não consegue andar a mais de 0,01 km por hora!
Uma preguiça humana entre nós leva-nos a reparar em todos os pormenores do seu corpo, enquanto anda, enquanto atravessa o estaleiro, de uma oficina para outra.
E eu aqui, sentada, olho pela janela e vejo essa pessoa que me tem feito rir muito estes últimos dias.
Sabem, é porque estes últimos dias não tem chovido e ele tem andado sempre nas calmas.
Caiu uma pancada de chuva há pouco e não é que o homem afinal sabe correr? Não era preciso, não se ia afogar ou nada disso!
Mas quando o vi a correr nesta direcção, disse ao meu colega (que também o viu) : Ó Francisco, é a ver estas coisas que uma pessoa fica com alento para o resto do dia! Heheheheheh!
Ah...e há outra particularidade nele que o torna especial.
Quando faz asneira, a culpa nunca é dele e fala como se tivessemos sido colegas dele na mesma escola e daqueles muito amigos!
Às vezes estou aqui a escrevinhar...e quando o ouço a falar na sala ao lado, por vezes fico com a sensação que se ele vier falar comigo nem vou conseguir dizer um "o que é que tu queres?" e parto logo para a parte da gargalhada! É que ele fala tão devagarinho e olha-me com uns olhos que torna-se difícil aguentar!
Vocês nunca me viram com um ataque de riso! É triste...
Fico vermelha, tipo cravo de 25 de Abril, choro, enxugo as lágrimas, respiro fundo, tento pensar em coisas muito tristes...e consigo por uns segundos, mas depois começo outra vez e outra vez...até sentir o estômago a doer! Gritar por socorro não adianta...é tudo mesmo uma questão de concentração!
Tem vezes que controlo a coisa e passadas horas lembro-me daquilo e começo a rir sozinha!
Dizem que rir faz bem à saúde e que o povo Português devia rir mais. "Rimos pouco", dizem.
Isso é uma coisa que já reparei. Aqui, nos Açores, somos um pouco mais brincalhões. Deve ser por haver menos stress e mais tempo para fazermos as coisas.
O vosso hábito de apitarem por tudo e por nada...por exemplo, se um carro demora mais 2 segundos parado num stop, ou quando o semáforo verde acende e a pessoa por qualquer razão demora mais tempo a arrancar, já está a levar com um daqueles apitos ensurdecedores por trás...
Aqui não há nada disso.
Se um condutor pára para falar com outro que vem do lado contrário, é porque provavelmente deve ser alguma coisa importante, por isso esperamos. Há quem espere 5 minutos e com uma fila de carros atrás!
Mas apitar? Nunca! É tudo nas calmas...nada de stress!
Lembro-me de uma vez estar a conduzir em Lisboa e tentar passar pelo "monstro" Marquês de Pombal e devo ter-me atrapalhado e não saí na saída que eu pretendia e então tive que dar mais uma volta à rotunda. Na tentativa de sair, vejo uma velhota com a mão fora da janela, unhas compridas, pintadas de vermelho, com o "dedo" bem espetado para o condutor que ia atrás!
Fiquei chocadíssima! Uma coisa dessas aqui ainda aparecia nas páginas do jornal no dia seguinte! Heheheheh! Ok...estou a exagerar um bocadinho, mas a verdade é que eu não estou habituada a ver dessas coisas! As faltas de respeito, civismo...
Façam aos outros o que gostariam que vos fizessem!
Daqui a uns meses vão conhecer a condutora mais simpática de Lisboa...eu! : )
Posso comprovar que um sorriso faz mais efeito, do que um dedo espetado! E o meu dedo ninguém irá ver de certeza!
Mas voltando ao assunto inicial, este "caracol" que adoptámos no nosso estaleiro e que tanto nos faz rir, irá permanecer mais uns tempos. Há quem já tenha dito : "Não vejo a hora de o mandar embora..."
"O que foi? Tô cagado?" É assim como ele nos olha...mas acho que depois vamos ter saudades! Será? A ver vamos...