quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Comprinhas à luz da consciência...


Pois, é...nem sempre o espírito natalício supera o cansaço.
Concerteza para algumas pessoas é uma alegria sairem de casa para irem fazer compras de Natal e para outras é um sacrifício desmedido.
Bem, se eu tivesse dinheiro e tempo, talvez seria mais fácil, mas mesmo assim, acho que é sempre preciso um dom ou então uma experiência de muitos anos, para se conseguir tal proeza.
A proeza de não nos estarmos sempre a perguntar, todas as vezes entramos e saímos de uma loja, ou quando inserimos o pin do cartão de crédito/débito, se estamos a gastar dinheiro em vão, se a pessoa vai gostar...se não poderíamos estar a fazer alguma coisa de mais útil pela família...
Eu acho que para provar que gostamos de alguém não é necessário comprar presentes.
Que homem ou mulher (de bem) pensaria o oposto? Mmm?
Já sei...é a tradição! Mas quantas pessoas já morreram em nome e/ou por causa de tradições?
A tradição das prendas começou por causa de um senhor que saía de sua casa com um saco cheio de mantimentos e presentes para dar às pessoas mais necessitadas, mas o que unia as pessoas nessa noite era o amor e nunca foi a tradição de oferecer coisas!
Hoje acredito que muitas pessoas, famílias, se juntam para encher a barriga e ver se lhes calha alguma coisa. É triste...mas e se não receberem presentes?
Qual seria o grau dramático de cada um se isso acontecesse?
Varia de pessoa para pessoa. Ninguém é igual a ninguém.
Por mais parecidas que as pessoas possam ser, terem até os mesmos valores, mas a essência, a nossa mente não muda assim de um momento para o outro, e muito menos em nome da boa educação!
Deixar comida no prato é má educação?
Só para quem já passou fome ou foi educado assim.
Agradecer um presente e não abrir o presente no mesmo segundo (optando por abrir mais logo), é falta de educação?
Só para quem dá...
Por isso, como vêem, é tudo muito subjectivo. Podem julgar, mas deviam...
O Natal faz-nos pensar numa grande quantidade de coisas que podemos ou não fazer e não no que "devemos" ou não fazer...
Quem não respeita ao próximo como a ele mesmo, nem devia puxar da carteira para oferecer seja o que for. Quem não consegue oferecer sem esperar nada em troca, não devia dar-se a esse luxo.
Se me dizem que é de boa educação e tradição abrir os presentes na presença de quem os dá então porque é que o Pai Natal nunca esperava pelas crianças e desaparecia sempre pela chaminé acima?
Querem no mínimo um pequenino espectáculo de alegria e gratidão...e não é que não o mereçam, mas cada pessoa tem a sua forma de expressar o que sente, quer seja agrado ou desagrado. Porque é que tem de ser sempre tudo igual?
Há quem lute pelos direitos das minorias, não é? Bem...e as pessoas que não gostam de se exibir na noite de Natal? Eu sou uma delas, por isso considero-me desde há muitos anos uma minoria.
E alguém respeita isso? Não. Dizem que é falta de educação. Há que engolir, não é? Pois é. É respeitar a opinião dos outros...
Sei que não sou a única a pensar assim, por isso já me sinto melhor qualquer coisa. Já não sou a única "deficiente" no planeta! Hehehe...
Continuo a dizer que o Natal é das crianças, dos inocentes...
Vale sempre a pena por um sorriso nos lábios de uma criança...
É uma semente de amor que colocamos no coração dela e que brotará um dia mais tarde...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Um novo alento...

Depois de conversar senti-me melhor...
Queria sofrer sozinha, mas agora sei que é mais fácil quando se partilha a dor com alguém...
Vou esforçar-me por aprender que a solidão, apesar de um hábito, não tem de ser um acessório, que podemos mandá-la embora e não nos sentirmos mal com isso...
Passei pela vida acompanhada desse acessório, a solidão...e agarrei-me demasiado. Ainda é difícil ver-me a partilhar coisas que há anos atrás nem me passava pela cabeça partilhar novamente...e por isso mesmo é que não quero desistir, quero insistir...e ver a vida acontecer! :)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O verdadeiro Natal...


Natal deriva do do latim "natalis", "nascéris", "natus sum", "nasci", que significa nascer, ser posto no mundo...
Maria deu à luz um filho chamado Jesus, que muito antes de nascer, ela já o chamava de seu Salvador...e José foi um homem digno, honrado, temente a Deus, que aceitou Maria, mesmo estando ela grávida. Ele confiou na palavra do Anjo que lhe disse que o filho que ela trazia dentro de si era do Espírito Santo.
Que homem, nos dias de hoje, acreditaria nisso? Pois é. Pensariam logo que tinha havido outro homem! Por isso admiro muito José por isso.
Maria sabia o significado do que trazia no seu ventre e sentia-se feliz por estar a contribuir para trazer o Messias ao mundo.
O natal é a celebração do nascimento de Jesus, é o mostrarmos a nossa gratidão dentro do nosso coração pela Sua vinda, sabendo já qual o motivo porque Ele veio, que foi para se sacrificar por nós, para que todos pudessemos ter acesso livre a Deus. E a cortina do templo rasgou-se de alto a baixo simbolizando isso mesmo. Agora podemos falar directamente com Deus, sem intermediários e temos o privilégio de sermos ouvidos e atendidos. É um presente muito bom, não acham?
É claro que isto depende da crença de cada um, mas a meu ver, verdade não deixa de ser esta : O Messias, o Salvador que havia de vir ao mundo, já veio e já fez o que tinha de ser feito!
Por isso é que a noite de Natal deve ser uma noite feliz, estarmos junto da família, com muito calor humano! :)
Não são as prendas, não é a comida...é o AMOR que devemos partilhar! :)

Apresento-vos o Pai Natal...

O Pai Natal é uma figura que visa representar S. Nicolau e ainda é referido como Santa Claus ou então St Nicholas, na maior parte dos países anglófonos.
O que algumas pessoas não sabem, é que a cor vermelha das suas vestes apareceu por influência de uma marca de refrigerantes muito conhecida, que além de lhe mudar o vestuário, puseram-lhe mais uns quilinhos em cima. Culpa do excesso de açucar da bebida? Ou será da vida sedentária, que advém de escravizar elfos, que fazem todo o trabalho manual por ele?
Bom, quanto a isto, a minha opinião é simples. Trata-se de um novo conceito de gestão de produto que se chama "too damn real marketing" (em inglês soa sempre melhor), ou seja, é o que as empresas referem de facto o que é o seu produto e os efeitos perniciosos que estes causam aos seus consumidores. Neste caso a Coca-cola optou por caracterizar o Pai Natal como sendo um homem gordo, como consequência de um consumo excessivo do seu produto.
No entanto, há que dar a mão à palmatória neste caso : Qual dos dois seria o ideal de velhote para nos entregar presentes? O da esquerda ou o da direita?
Eu cá fico-me pelo da direita, pois sendo gordinha e no caso de me portar mal, fica mais fácil fugir dele! Hehehe...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Exemplos de discriminação e preconceito...






Acho que todos já passaram por uma situação em que se sentiram discriminados ou vítimas de preconceito. É daquele tipo de coisa que nem é preciso abrirem a boca. Um olhar ou reacção por vezes dizem tudo...
Criticam isto: A obesidade, a magreza, a cor de pele, a religião, as opções sexuais...
Aquilo em que acredito é considerado por alguns um disparate muito grande, mas apesar de não concordar com o homossexualismo, não os trato mal ou os considero menos dignos do que os que não o são.
Só que acho que nos dias de hoje, as pessoas estão mais viradas para o seu próprio bem estar...e querem que tudo seja feito no sentido de satisfazê-las, mesmo que isso esteja errado aos olhos de Deus. Mas só acredita em Deus quem quer, não é? Pois é...
Por isso é que raríssimos homossexuais querem ter alguma coisa a ver com Deus.
Sentem-se rejeitados, porque é-lhes dito que não podem casar, porque lhes é dito que é uma abominação um homem "deitar-se" com homem e mulher com mulher...e esse relato para eles é demasiado cruel. Preferem continuar a viver como vivem, do que se entregarem a Deus.
Fomos ensinados a amar o nosso próximo como a nós mesmos e isso implica respeitá-los, dizendo-lhes a verdade e não só o que eles querem ouvir.
Além dessa referência bíblica, há muitas mais coisas que são usadas pelo ser humano para fazer o outro sentir-se pequenino, a mais neste mundo...e que não tem nada a ver com a bíblia.
As grávidas, cujos currículos de trabalho muitas vezes não são lidos porque não é lucrativo empregar uma grávida!
Uma gordinha apresenta-se numa loja de roupa para trabalhar e é recusada, porque o seu corpo não é apelativo e querem alguém que dê nas vistas. No caso da muito magrinha provavelmente daria mau aspecto, porque ainda pensariam que ela tem alguma doença e isso afugtentaria os clientes.
Como vêem, há sempre qualquer coisa que deita o ser humano abaixo.
Mas tem de ser ele próprio a querer força para se levantar...
Às vezes é muito difícil encontrar uma razão para nos animarmos, tirarmos o sentimento de frustração de dentro de nós...mas nada é impossível quando existe determinação! :)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Aproxima-se...

Está perto o Natal, as pessoas andam em correrias a correr de loja para loja e eu nem quero pensar que vou ter de fazer o mesmo daqui a uns dias...
Nunca gostei de fazer compras de Natal! Penso automaticamente que tenho de oferecê-las a alguém e ver o possível olhar e sorriso falso, que me diz : "Oh que lindo! Estava mesmo a precisar disto!" Sabem o que sinto, mal ouço isso? Alívio...puro e simples alívio!
"Já passou, penso eu".
Também não gosto de abrir presentes. O tentar disfarçar a preocupação do que sinto ao abrir aquilo e o raio do relógio não anda mais depressa! Parece até que anda mais devagar e consigo ouvir o som do ponteiro dos segundos...e voilá! O papel é cuidadosamente rasgado (não sei porquê, se vai tudo parar ao lixo) e chega o momento de dizer : "Obrigada, gostei muito"...
A verdade é quando dizem que o Natal é das crianças. Isso já se pode considerar uma verdade, apesar de nem todas terem o privilégio de terem uma noite passada com a família, numa casa quentinha, com uma árvore e uma mesa com comida. Para muitas crianças, é a pior noite das suas vidas.
A noite de Natal só era mágica para mim quando eu era criança. Todas as noites de Natal que me lembro, foram mágicas. Prendas e mais prendas, que perdia a conta da quantidade.
Lembro-me de um episódio, de ter insistido para dormir no sofá, porque não queria perder a visita do Pai Natal. Devia ter 5 anos na altura.
Vi uma sombra a aproximar-se da porta de casa (era um tio do meu pai, disfarçado de pai natal, com um saco dos presentes), mas tive tanto medo, que não abri os olhos. Esse Pai Natal saiu e nunca mais lhe pus a vista em cima, mas no dia seguinte essa recordação parece ter sido varrida da minha memória, porque abrir os presentes e brincar com essas bonecas novas, na altura era a coisa mais importante da minha vida! Todo o mundo à minha volta parava de existir...
E é por isso que tento sempre colocar-me no lugar da minha filha à medida que se aproxima o grande dia e ela não pára de perguntar : "quantos dias faltam?" Lembro-me de fazer exactamente o mesmo com a idade dela. A ansiedade é fora do normal e os dias parecem passar tão devagar!
Chega a ser cruel a espera...
Lembro-me de estar com as minhas irmãs e o meu pai à procura dos presentes (que a minha mãe escondia de nós, dias antes do Natal).
Quando encontrávamos, era uma festa! Ele dizia para fazermos um buraco muito pequenino nos embrulhos, para ficarmos com uma ideia do que íamos receber. Ele devia achar que assim dormiríamos mais descansadas! : )
Quando voltávamos da nossa busca com um sorriso estampado nos rostos, a minha mãe desconfiava logo e o meu pai, é claro, fazia questão de lhe explicar. Ela ficava doida! "És pior do que uma criança, bla bla bla bla!" Ele ria-se, claro...
Seja como for, são recordações do meu pai que quero guardar comigo sempre, porque são daqueles momentos únicos de amor de pai, que não se esquece...
Este é o segundo Natal que passarei sem eles e parece que estou mais tristinha este ano.
Ano passado eu senti mais amor, mais dificuldade da parte deles em estarem longe, mais preocupação em me ajudar. Este ano parecem ter mudado e não lhes pedirei nada. Não vou medingar o amor e atenção deles.
Há pouco a minha mãe quis saber novidades, se eu estava bem e eu deixei o recado de que estava bem, que não havia novidades e que se não falássemos antes do Natal, desejava-lhes uma óptima e santa noite! Foi mesmo para despachar!
É triste, mas o que sinto é que não são capazes de mostrar preocupação genuína e cada gesto deles agora já parece suspeito e penso "será...?"
Posso estar preocupada com muitas coisas, mas tenho de começar a abrir os olhos para a realidade. Não vale a pena sonhar com dias que nunca chegarão...
Sinto o coração apertado quando penso que poderei não dar à minha filha o que ela desejaria, mas podia dar-lhe o melhor de mim e sentir-me melhor comigo mesma, não podia? Mas não sinto...e porquê?
O meu pai contou-me um dia (ao vermos juntos um album meu de quando era criança), de que chorou muito quando foi passar o Natal com o seu irmão (que tem uma filha, mais velha do que eu) e ela quando ela abriu o seu presente, que era uma boneca enorme, os meus olhos brilharam, mas doeu-lhe na alma não ter dinheiro para me comprar uma boneca tão bonita e apesar de eu não me ter queixado ou rejeitado a boneca que ele me deu, ele nunca se esqueceu dos meus olhinhos quando a minha prima desembrulhou a sua boneca. Eu tinha 3 anos na altura...e foi a noite em que ele decidiu dentro de si, que nenhuma filha dele voltaria a passar por isso.
Por mais consolo que me tentem dar e mesmo que não venham a existir queixas, no meu coração vou sentir que falhei de alguma forma...
A dor ajuda-nos a crescer, não é?
É o lado positivo. Tentarei não perder o ânimo...e confiarei em Deus.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Ser feliz...


Eu sei que pensas que às vezes não me fazes feliz, mas não é verdade...
Mesmo quando ouço coisas mais duras vindas de ti, mesmo quando me dói, não deixo de te amar.
A verdade é que nessas alturas levanto um escudo à minha volta...e é um defeito meu, que eu sei que te magoa muito. Tentarei não ser tão "mártir"e baixarei o escudo, porque só assim conseguirei sentir o teu calor e nunca esquecer o teu amor por mim...
Sou grata a Deus por te ter, porque até sinto que merecias muito melhor do que eu...
Tens um coração tão grande e tenho muito orgulho em ser tua noiva! :)
Agora lembrei-me de que o meu sono à noite é preparado pelo ouvir do teu coração a bater, pelo segurar das nossas mãos, pelo teu carinho, pelos teus beijinhos...
Por isso não tenho dúvidas...
Sou feliz, sim!

Coisas fofas...


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Queda eminente...



Sinto que o meu trabalho aqui está a terminar, a falência poderá ser inevitável (ou isto ainda aguentar mais tempo), mas não estou preocupada, porque sei que é a consequência de muita podridão, muitos erros...e todos que os cometem devem estar conscientes de que as consequências também virão. É um ilusão pensar que ficarão impunes para sempre...

Um dia virá tudo abaixo...e a justiça será feita, de uma forma ou de outra.

Estou cansada de viver no meio de injustiça, de falsidade, de desonestidade, todos os dias, de compactuar com coisas que são contrárias áquilo em que acredito. Não é justo apanhar com a sujidade dos outros, por isso vou deixar este assunto nas mãos de Deus e descansar Nele (confiar), tal como ele nos pede...

O que tiver que acontecer, acontecerá...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Ídolos...é um espectáculo!


Ah pois é! Hehehe...
Ou Portugal não tem pessoal talentoso ou então os que o são, não se querem rebaixar a este tipo de gente (e fazem eles muito bem)! Aqueles que têm mesmo talento..e quando digo isto, falo daqueles que mal abrem a boca para cantar, não deixam margem para dúvida, esses, acho que não perderiam tempo com este tipo de concursos.

Este ano escolheram um juri peculiar. São mesmo do piorio!
Às vezes só me apetecia entrar pelo ecrã dentro e fazer como eles fazem :
Rir-me da cara de um deles, apontar um dedo e dizer : Xiiiça homem! Esses dentes não devem ver uma escova há anos! Aiiii...e essa camisa? Nem tem ponta por onde se lhe pegue! Com uma barriga dessas, não pode criticar nenhum gordo, é um facto!
Talvez assim, conseguissem pensar no tal mandamento de Jesus que diz para fazermos aos outros aquilo que gostaríamos que nos fizessem.
As pessoas só deviam ser postas a julgar seja o que for, quando têm competência para isso, e/ou quando sabem fazer melhor. E por vezes parecem esquecer-se de que estão a julgar "amadores" e tratam-nos como se fossem profissionais. A maioria daqueles miúdos nunca tiveram uma aula de canto ou de interpretação na sua vida! Será que alguém pensa nisto?
No entanto, são obrigados a serem perfeitos, ou então estão no olho da rua.
Lindo, não é?
Tive a fazer uma pequenina pesquisa de outros programas, tipo American Idol, Britain's Got Talent, tudo programas semelhantes a este...e não vi nenhum juri tão estupidamente convencido que estes jovens precisam mesmo de ouvir "essas" verdades!
Se fizessem como já alguém fez, que é por uns 20 finalistas numa casa, todos terem aulas de canto, dança e depois aí mostrarem o que valem a todos (público e juri), todas as semanas...aí sim, eu aí já concordaria com as críticas que viessem depois, mas desta forma, não.
O pior é que isto é uma coisa que entretém os Portugueses. Fá-los ficarem agarrados à televisão, e porquê? Resposta : porque simplesmente é divertido rir das desgraças dos outros...
A produção provavelmente diz ao juri : "continuem a falar mal, continuem a falar mal, que é isso que o nosso povo gosta!"

Mas também é verdade que muitos dos que concorreram e se submeteram a isso, sabiam à partida que correriam esse risco, mas bolas...é sempre doloroso e mau...muito mau.
Aliás, só uma pessoa muito má e egoísta é que daria gargalhadas de rebolar no chão a ver tamanha coisa.
Nesse caso, eu pergunto-me : Será que este país quer mesmo evoluir, aprender alguma coisa que valha a pena, que os engrandeça culturalmente? Penso que não.

A dor e a humilhação infligida pelo juri é cruel e mexe com a alma de qualquer um, até com as pessoas que por livre escolha, deixam-se ficar no canal da sic para ver esse "espectáculo".
Confesso que vejo sempre um bocadinho, mas só para ver se há alguma mudança de comportamento no juri, à medida que os "cromos" (como eles lhes chamam), vão saindo do programa, mas não. Mais impressionada fico com a falta de respeito e humildade.
Se não fosse por esses "cromos" não haveria início de programa e aposto que seria um completo fracasso.
Quanto aos que são bons a cantar, bem...é tudo muito relativo. Portugal continua a ser um país pobre em cultura musical (e não só) e encontrar um bom cantor/intérprete, é como procurar uma agulha num palheiro.

Vamos lá ver como isto corre, mas só espero que todos os que foram "rejeitados" saibam olhar para dentro de si, peneirar tudo da melhor maneira...saindo dali com um pensamento positivo (por mais dificil que possa ser, infelizmente).

No final de contas, Portugal quer um ídolo, não é? Ao menos que seja alguma coisa de jeito!